Criticas filme “Nomadland”, ganhador de 3 estatuetas em 2021

Nomadland

O filme Nomadland, da diretora chinesa Chloé Zhao, narra a jornada de uma mulher na casa dos 60 anos que, depois de perder tudo na Grande Recessão, embarca em uma viagem pelo Oeste americano, vivendo como uma nômade moderna em um trailler depois de deixar sua casa no meio oeste dos Estados Unidos após a crise economica de 2008.

Ganhador dos prêmios de Melhor Filme, Melhor Atríz (Frances McDormand) e Melhor Direção (Chloé Zhao) trata-se de um filme para não ser esquecido pois mostra acima de tudo relacionamentos humanos.

Segundo a crítica do site Adoro Cinema

https://www.adorocinema.com/filmes/filme-271687/criticas-adorocinema/

” É um retrato honesto de uma parcela da população norte-americana, que enfrenta, diariamente, perigos, frio e pobreza. Seria muito fácil tratar essa história de forma exagerada, explorando tais dificuldades e problemas. Mas Zhao decide enxergar pelo outro lado, observar como os nômades vivem, se envolvendo entre eles, a fim de contar algo fiel. Então, a equipe (e a duas vezes oscarizada Frances McDormand) fez as malas, viajou por cinco estados, durante semanas, com câmera na mão.  O resultado é uma imersão completa, que não enxerga o dia a dia como problemático, mas simplesmente considera isso como um modo de vida. Alguns buscam aventuras, outros não tem opção, mas, juntos, formam uma comunidade que merece ter sua voz ouvida. Por mais que Nomadland seja a jornada de Fern em busca de aceitação e superação; é impossível desvinculá-la desse contexto, já que ela se envolve tão perfeitamente dentre seus “colegas de elenco”. Apenas David Strathairn também é um ator profissional, cujo personagem, felizmente, não cai no clichê. “

Já o site Omelete

https://www.omelete.com.br/filmes/criticas/nomadland-passeia-pelas-ruinas-da-america-entre-o-melancolico-e-o-delirante

” Nomadland se oferece prontamente à discussão. De um lado, a história da viúva (Frances McDormand) que escolhe o nomadismo como estilo de vida é uma ode à liberdade, bem sintonizada com a tradição americana do desbravamento do Oeste, a jornada da conquista. Do outro, temos todo esse cenário de capitalismo tardio em que o trabalho precarizado e a crise imobiliária se assentaram de tal forma que já parecem parte da paisagem americana, quiçá um ponto turístico, e os críticos de Nomadland alertam para esse aceno à normalização, que acontece no filme com a benção da Amazon. “

O filme Nomadland pode ser assistido apenas pelos assinantes do Telecine.  Trailler para os interessados:

https://www.youtube.com/watch?v=_nOeh677C8U

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