Segundo a resenha do blog “Bons Livros para Ler” de Luiz Beaurepaire, “como obra de ficção, Alice carece do enredo convencional que normalmente associamos a um conto coerente e unificado. No entanto, ler Alice não nos deixa com uma sensação de incompletude; Alice é muito mais do que apenas uma série de episódios desconectados. Na verdade, Alice é contada na forma de um sonho; é a história do sonho de Alice, contada do ponto de vista da terceira pessoa. Como Carroll escolheu um sonho como estrutura para sua história, ele estava livre para ridicularizar e satirizar as inúmeras máximas didáticas vitorianas na literatura infantil. Tudo é caótico, “Alice no País das Maravilhas” é um reino no qual a Rainha e o Rei de Copas, por exemplo, têm súditos que são um baralho de cartas, e onde todos os animais (exceto o porco / bebê) têm as atitudes irritantes, choramingas, reclamantes e irritantes dos adultos. É como se Carroll estivesse tentando frustrar a comunicação lógica e tentando transformar eventos extraordinários no que pareceriam eventos muito comuns no País das Maravilhas. As únicas leis em Alice parecem ser as leis do caos; tudo é absurdo. No entanto, um dos principais enfoques do romance é a relação entre o desenvolvimento da linguagem de uma criança e o crescimento físico da criança. No País das Maravilhas, o ilógico e irracional País das Maravilhas, a mudança repentina de tamanho tem um efeito psicológico de distorção em Alice, e isso se torna ainda mais misterioso pelo absurdo.”
Uma breve resenha do filme é disponibilizada por Carlo Chim (apenas 4 minutos) disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1nWajS5-R0Q
Outras resenhas para completar a análise do livro e filme:
Blog “Ler Antes de Morrer” de Isabella Lubrano:
https://www.youtube.com/watch?v=1nWajS5-R0Q
Video Mario Cortella “Alice no País das Maravilhas e Matriz”:
https://www.youtube.com/watch?v=dpp3XFsTXnw